domingo, 4 de setembro de 2016

Karol Sevilla na Revista Viva

Karol Sevilla deu entrevista a Revista Viva Clarin. Ela tirou algumas fotos para a revista e eu (Sou Luna Brasil) traduzi a entrevista que está abaixo: 

Karol Sevilla conta por que não usa decotes

A estrela de Sou Luna tem 16 anos de idade, é do Distrito Federal e tornou-se ídolo das crianças de nosso país. Como se argentinizou e convicções sobre a sua aparência.

Alguns já a “chamam” por seu nome verdadeiro. Outros, no entanto, por seu personagem, Luna, em substituição a Violetta no Disney Channel e que, imediatamente, se tornou um sucesso. De uma ou outra maneira, Karol Sevilla –esta mexicana de 16 anos– pisou forte na Argentina e conquistou o coração de milhares de crianças entre 4 e 12 anos. Na ficção de Sou Luna, Karol interpreta uma menina feliz que vive em cima de patins e adora cantar. Na verdade, a música é um dos atrativos da série. O programa já lançou dois álbuns: no primeiro, além do sucesso Alas, está o cover de Prófugos, de Soda Stereo (tinha mais de 13 milhões de reproduções em Spotify), e no segundo – lançado na semana pasada– o tema A rodar mi vida, de Fito Páez. Chegou as recreações da escola primária, onde sons dessa música são cantadas pelos alunos.
Mas, ¿quem é essa menina? Karol nasceu em 9 de novembro de 1999, no Distrito Federal de México. “Sempre foi uma menina muito travessa e inquieta. Chamava muito a atenção. Tinha uma faísca especial”, descreveu Carolina, a mãe de Karl, que veio viver em Buenos Aires com ela e a acompanha a todas as grabações e as entrevistas. E reconhece que não queria que sua filha fosse atriz. A “faísca especial” quem percebeu foi a avó Berta, que levou a pequena Karol, de 6 anos, as escondidas da mãe, a um casting para o programa Plaza Sésamo. Karol foi escolhida no mesmo tempo que faleceu sua avó. “Minha avózinha se foi para o céu e nunca me viu atuar. Uma pena. E nesse momento eu tive que contar a minha mamãe que havíamos escondido o teste dela e que ia começar a estudar atuação", recorda Karol.

Desde então ela tem feito novelas, comerciais e musicais, entre outras cosas. “Antes de virmos para cá, já havia feito meu primeiro disco e ia para o segundo. Fiz musicais onde interpretei a Chapeuzinho vermelho e a Dorothy, de O Mágico de Oz”, conta.

¿O que a atraiu na tv?Sempre gostei de cantar. Da família era a mais louca. A primeira vez que vi uma câmera, me encantei porque sabia que podia me tornar diferentes personagens e ter muitas personalidades. Não me dá vergonha nada. Sou mais descarada que envergonhada. Se me dizem “grita na rua”, eu faço.

¿E como chegou a ser escolhida para protagonizar Sou Luna?
Primeiro houve um casting de 5.000 meninas no México, mas não gostaram de nenhuma e os produtores retornaram a Buenos Aires para buscar uma menina na argentina. Não a encontraram, viajaram outra vez ao México e ai sim me apresentei. Recordo que no teste me preguntaram se sabia cantar e dançar, e disse que sim, mas quando me consultaram se sabia patinar, eu menti. Nunca na minha vida havia subido em um patins. Por sorte pude deslizar um pouco e bastou. Me disseram que teria que ir a Argentina e fazer uma chamada de volta, que é o segundo casting com os companheiros (pares). Fiz o teste e só me disseram: “Obrigada, que tenha um bom retorno”.
Poucos dias depois de voltar ao México, recebi o sonhado chamado: “Bem vinda a família Disney, você passou no projeto”. Karol não podia acreditar: “Não desmaiei. Gritei, saltei/pulei, corri e depois coloquei tudo do meu quarto em várias malas: minhas roupas, meus sapatos, os jogos de tabuleiro e até um panda de pelúcia gigante. ‘Já estou pronta, vamos’, eu disse a minha mãe. Não me deu medo mudar de país. Sente, sim, a adrenalina porque estava indo viver em  um lugar há doze horas de avião da minha casa, e porque ia deixar meu pai e meu irmão”.

Uma nova vida. Karol fala alto, re com vontade, é efusiva e muito gestual. Está feliz. Tanto é assim que garante que “Argentina é minha segunda casa”. Passou os primeros meses em um apartamento em Palermo e agora vive em um condomínio fechado ao norte de GBA. “Cresci muito nesse tempo. Tive que aprender outros hábitos, provar outras comidas, e conheci um mundo diferente com amigas. Algo novo porque desde os seis anos que eu não conheço o mundo das meninas da minha idade. Sempre trabalhei, em um set, nunca fui a escola primária. Estudei com professores particulares e agora curso/estudo pela Internet todas as noites”, relata.
Escorpiana, Karol disse ter muito caráter: “Sou muito transparente, se nota quando estou triste, com raiva ou quando não posso nem falar”. ¿Que coisas te dá raiva? “As injustiças. Eu, por exemplo, entro no set e gravo. Sempre digo: ‘Eu não vim para fazer amigos, eu vim trabalhar aqui’. Tenho essa responsabilidade e sou muito exigente comigo mesma. Se eu estiver errado, começo a chorar. Mas tem vezes que relaxo também”.
Curiosamente, Karol não aguenta estar muito tempo de férias. “Os primeiros cinco dias estou bárbara. Depois me dá uma ansiedade e começo: ‘¿Quanto falta? Já quero ir gravar, já necessito da câmera’. Quando cheguei a Buenos Aires, por exemplo, ninguém me conhecia. Era raro porque não me pediram fotos e eu aproveitei um pouco, mas depois fazia qualquer coisa para que me reconhecessem. Sou loca de atuação: A TV é como minha casa”, afirma.
Nova vida. Sente falta do picante da comida de México, mas se epaixonou pelo mate doce, a milanesa a napolitana, o assado e o dolce de leite. Um amigo queira que conhecesse como é a adrenalina do futebol e a levou ao tribunal: “Sim, fomos ao popular de San Lorenzo e me apaixonei a maneira que aplaudiram sem parar. Me apaixonei do Ciclón e me tornei fan do Pipi Romagnoli”. Um menino argentino que já leva a um estadio do Bajo Flores. ¿Namorado na porta? “Não. Enquanto os argentinos são muito facista. Se disse assim, ¿não? Os finais de semana durmo, vou ao cinema com minha mãe ou saio para dançar com minhas amigas por Navarro, uma cidade perto de Luján. Temos muitos amigos lá.” O sucesso Sou Luna foi dublado em 15 idiomas e se classificou como número um em seu gênero na Argentina, Colombia, México e Brasil. Eles garantem que a paixão pela patinação que irradia a série ultrapassou a tela e que em um mês aqui, venderam 12.000 patins.

Karol sabe cultivar a fama. Abriu um canal no YouTube –que já tem quase dois milhões de seguidores– para vê-la sem maquiagem: “Sou muito desordenada, confusa não faço caso e isso mostro em meu canal. Mas ajudo em casa porque minha mãe não me trata como ‘a artista’ sim como uma menina normal. Eu gosto de gravá-la quando me grita porque não quero tirar a bravura. Isso me faz ter os pés bem plantados e nunca deixar de ser uma menina humilde nem perder as raízes nem de onde venho”. Há um estigma das estrelas Disney: que ao deixar a fábrica, se tornam escandalosas, ultrajantes. “Eu sou muito Disney –se salva–. Não gosto de usar decotes e me cuido porque sei que sou um exemplo para muitas meninas.” E pela primeira vez se põe no lugar.


 

2 comentários:

  1. É incrível que ela pense dessa forma.
    O caráter na maioria das vezes dessas pessoas famosas tem uma enorme transformação negativa o que em muitas vezes só faz com que pendam seus milhares de fãns.

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